A edição impressa do caderno Prosa e Verso, do jornal O Globo de sábado passado (10/07) apresenta uma reportagem de capa sobre o que seria o movimento em prol da formação de uma versão simplificada do Inglês: o Globish. Segundo alguns linguistas, o Globish (ou Globês, em Português) seria uma variante simplificada do Inglês (com apenas 1.500 palavras) usada por falantes de outras línguas que precisam se comunicar globalmente. Assim, o Globish teria as mesmas aspirações do Esperanto. Essa visão é defendida por três estudiosos: o britânico Robert Mccrum, o francês Jean-Paul Nerrière e o indiano Madhukar Gogate. Para eles, o "globês" seria uma ferramenta, limitada mas eficiente, de promoção de comunicação "mais igualitária". Gogate, por exemplo, acredita que o "globês" tem um futuro promissor, por simplificar a comunicação no mundo todo, quebrando barreiras e proporcionando uma apreciação imediata de todas as culturas.
Será que falaremos globês no futuro?